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Letra a letra e as aspas e reticências que a vida tem serão esboçadas aqui. Por quê? Já dizia Clarice Lispector, "Porque há o direito ao grito. Então eu grito". Só quero dividir as doçuras e azedumes, as rosas e espinhos que vou encontrando na Roseira da vida. Rosas pra você.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Por amor as causas perdidas
 
 
 

Há quem tenha medo de arriscar, de se envolver em nós apertados e perder o controle do tempo que vem depois.

Medo mesmo a gente deveria ter do incompleto, daquilo que quase foi e que fica martelando dentro do peito com mil pontos de interrogação.

Deveríamos ter medo de pouca vida, de emoções contidas e desejos reprimidos.

É tanta história que se perde entre nãos e suposições, entre a falta de certeza, de clareza das palavras e franqueza no olhar que chego a lamentar as causas perdidas.

Olha, não é por piedade, mas quem já perdeu o que nunca mais poderá ser recuperado merece da vida um abraço apertado e amor pra curar. Cada um sabe a perda e o peso que carrega. Só não sabe até quando ou se um dia vai passar.

Pensamentos assim como o vento são imprevisíveis. Alguns desaparecem e outros jamais são esquecidos. Geralmente os que doem mais, as perdas irreparáveis. Fragmentos de nós que ficam pra trás quando já não á tempo de voltar. A vida não para, lembra? Não se pode pedir calma.

Seja a hora ou o amor da sua vida, perder nunca será bom. Nada que é arrancado da gente pode ser. Sei lá, de certa forma o que se perde fica pra traz e a vida segue do mesmo jeito. As vezes um pouco sem jeito, mas segue do jeito que dá, faltando pedaços, cambaleando entre um passo e outro.

 

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