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Letra a letra e as aspas e reticências que a vida tem serão esboçadas aqui. Por quê? Já dizia Clarice Lispector, "Porque há o direito ao grito. Então eu grito". Só quero dividir as doçuras e azedumes, as rosas e espinhos que vou encontrando na Roseira da vida. Rosas pra você.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

AQUELE APERTO NO PEITO 
 

Talvez lá no fundo, atrás daquele sentimento ameno de que tudo está como deveria ser, exista a inquietação que não te permite cessar a busca.
Quando o olhar se perde no infinito e o sorriso precisa ser lembrado que seu dever é estampar o rosto, vale repensar se as coisas estão mesmo em seu lugar.
Devagar o mundo muda. A gente muda também.
Talvez você perceba que é outro e que está á quilômetros de distância daquela pessoa munida de felicidade que um dia foi. Ou quem sabe seja tomado pela certeza e lucidez de que a vida foi boa demais com você.
Sim. São os momentos de reflexão que surgem como um aperto no peito, uma inquietude que precisa ser ponderada. É o intervalo que se instala para que a gente entenda se deve dar meia volta ou seguir adiante com passos firmes e seguros. Às vezes não tão seguros assim.
Talvez você se pergunte o que acontece quando não se atende a este aperto no peito. A ninguém cabe a definição das coisas, mas ouso achar que a gente se perde da gente mesmo e fica por aí, como quem não enxerga o colorido do mundo. Por isso, meu conselho: não se perca.


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