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Letra a letra e as aspas e reticências que a vida tem serão esboçadas aqui. Por quê? Já dizia Clarice Lispector, "Porque há o direito ao grito. Então eu grito". Só quero dividir as doçuras e azedumes, as rosas e espinhos que vou encontrando na Roseira da vida. Rosas pra você.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Doses de amor, por favor.


A gente se acostuma com amor, com amor em excesso, não em recesso. Dar e receber amor vicia, e é o tipo de vício que faz você ter medo de reabilitação.
Amor em excesso, se é que amor pode ser excessivo, é o vício que te envolve, que permeia todos os cantinhos da sua vida e vai infiltrando na sua história de um jeito intrometido e folgado. Amor não tem educação. Chega como quem não deve satisfação a ninguém. "Chega chegando" sem ter vergonha na cara.

Ele é tão argucioso, que te faz perder a noção de início e fim. Tudo fica com jeitinho de ser amor antes mesmo de você pensar que poderia ser.

É o sentimento cheio de confusões que te dá uma única certeza: Se é amor não existem dúvidas. Você fala, você afirma, confirma e grita pra quem quiser ouvir. E se não quiser ouvir, não tem problema. Quem ama não está nem aí para a insignificância de quem não acredita neste sentimento.

Eu também não creditava nessa história. A gente cresce escutando contos de fadas e depois aprende que eles não existem. Sim, contos de fadas realmente não existem. Mas a vida real... Humm... Ela pode ser muito melhor.

Porque quando existe amor dentro da gente, ser feliz fica simples demais. Eu amo você, você me ama, que é igual a “a gente pode ser muito feliz juntos”.

Só é aterrorizantemente triste pensar que em alguns "contos de realidade" o amor acaba e que isso na maioria das vezes não acontece para os dois. Amar sozinho não deveria ser permitido.

Se hoje eu pudesse realizar um desejo, seria este: Por favor, doses de amor ao mundo e algemas para unir eternamente os corações.