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Letra a letra e as aspas e reticências que a vida tem serão esboçadas aqui. Por quê? Já dizia Clarice Lispector, "Porque há o direito ao grito. Então eu grito". Só quero dividir as doçuras e azedumes, as rosas e espinhos que vou encontrando na Roseira da vida. Rosas pra você.

domingo, 30 de junho de 2013

Plenitude e Amor
 



Foi quase sempre assim. Aquele emaranhado de tecido branco, sempre tão brilhante e tão puro nunca passou despercebido por mim.

Uma paixão que surgiu em algum momento em que eu não posso recordar. Talvez tenha se originado dos contos de fada, dos finais “felizes para sempre”, das princesas e dos príncipes que eu lia nos livros infantis.

Acho ainda que desde muito pequena eu entendia que não era apenas um vestido, que não era apenas a cor branca que se destacava de longe entre qualquer outro modelo na vitrine. O que me encantava mesmo era a Plenitude. Era o significado de todo aquele tecido caro, de todas as pedras bordadas  à mão, de todo o tempo e investimento.

Vestidos de noiva eram especiais. Eram únicos.  Eram o símbolo de uma história. E desde então, pra mim, passaram a representar o amor, a decisão da união e o fim de uma fase que eu naquele momento ainda não podia imaginar como seria.

Foi muito pequena que eu entendi que vestidos de noiva eram uma espécie de portal. Era o lugar em que toda garota gostaria de chegar. Não falo de todo aquele tecido branco. Falo de Plenitude e Amor.