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Letra a letra e as aspas e reticências que a vida tem serão esboçadas aqui. Por quê? Já dizia Clarice Lispector, "Porque há o direito ao grito. Então eu grito". Só quero dividir as doçuras e azedumes, as rosas e espinhos que vou encontrando na Roseira da vida. Rosas pra você.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ponteiros Não Param


Bochechas rosadas, olhos escondidos entre as rugas. Mas brilhantes, ainda vivos.
Face doce de menina nascida há muitos anos atrás.
Era a minha avó, a me olhar profundamente na alma.
Puxou todo o ar que pode e suspirou. Na tentativa de jogar para longe as lembranças que em segundos retratavam seus 84 anos de vida.
- É... Meu amor, quem pudesse parar só um pocadinho os ponteiros do relógio. Eu vou e volto, mas ele continua lá, tic, tac, tic, tac. E ainda há tanto para fazer...
Ela sabia que os ponteiros jamais parariam, assim como sua cede de viver.
Eu apenas a abracei forte e de olhos fechados, que era para não deixar aquele momento escapar.
- É vovó... O tempo não para.
Sim, eu também já pensei em parar ponteiros.

5 comentários:

  1. Lindo Jac... Lembro dessa história, contada ao vivo por você. Mtaaa saudade das nossas conversas! Beijoo

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  2. Susu!!! Não acredito que você lembraa!!! *-*
    Saudade de você também! Quando aparece heim, heim? rs Beijos

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  3. Amiga!!! adorei o blog! Muitas saudades de vc! bj

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  4. Ahhhh eu não podia deixar de escrever dizendo que amei né...lindo lindo!bjsss

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  5. Ah minhas amigas *-*

    Leo! Saudade de você também amiga!!! E esse nosso café que não sai rs rs rs
    Sil! vc não poderia deixar de escrever mesmo, amiga é pra essas coisas ehehh!
    Amo vcs!

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