Ponteiros Não Param
Bochechas rosadas, olhos escondidos entre as rugas. Mas brilhantes, ainda vivos.
Face doce de menina nascida há muitos anos atrás.
Era a minha avó, a me olhar profundamente na alma.
Puxou todo o ar que pode e suspirou. Na tentativa de jogar para longe as lembranças que em segundos retratavam seus 84 anos de vida.
- É... Meu amor, quem pudesse parar só um pocadinho os ponteiros do relógio. Eu vou e volto, mas ele continua lá, tic, tac, tic, tac. E ainda há tanto para fazer...
Ela sabia que os ponteiros jamais parariam, assim como sua cede de viver.
Eu apenas a abracei forte e de olhos fechados, que era para não deixar aquele momento escapar.
- É vovó... O tempo não para.
Sim, eu também já pensei em parar ponteiros.
Lindo Jac... Lembro dessa história, contada ao vivo por você. Mtaaa saudade das nossas conversas! Beijoo
ResponderExcluirSusu!!! Não acredito que você lembraa!!! *-*
ResponderExcluirSaudade de você também! Quando aparece heim, heim? rs Beijos
Amiga!!! adorei o blog! Muitas saudades de vc! bj
ResponderExcluirAhhhh eu não podia deixar de escrever dizendo que amei né...lindo lindo!bjsss
ResponderExcluirAh minhas amigas *-*
ResponderExcluirLeo! Saudade de você também amiga!!! E esse nosso café que não sai rs rs rs
Sil! vc não poderia deixar de escrever mesmo, amiga é pra essas coisas ehehh!
Amo vcs!