Dos abraços que o coração dá
Tem dias que a gente não quer palavra, não quer sorriso e nem olhares.
Há dias, e dias como este são difíceis de explicar, que a gente quer abraço, quer contato.
Um dia me disseram que quando abraçamos, encostamos um coração no outro, e é por isso, por esta intensidade de corações, que gestos como este, são tão magníficos.
A magnitude de um abraço não está no toque. Está no aconchego e na serenidade que causa ao coração. A gente não precisa estar perto pra sentir o mais forte deles.
Há palavras que abraçam, olhares e sorrisos que te tiram do chão e te rodam e rodam até você ficar tonta. Sim, descobri que palavras abraçam e que fazem isso quando são sinceras, quado são lançadas por pessoas que nos arrancam sorrisos no meio de noites sem graça e que de um jeito inexplicável fazem os olhos brilharem como os diamantes mais caros.
Aquelas que te fazem acreditar que um suspiro desanuviador em meio a uma tarde turbulenta não é sintoma de loucura, é só saudade.
Dos abraços que o coração dá, hoje eu pediria apenas um.
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