Dança comigo?
Às vezes somos música, as vezes dança e outras vezes solidão.
Não. Não se pode ser tudo ao mesmo tempo e nem há tempo suficiente para ser tudo que se quer.
Quando se é música, as batidas te embalam, te conduzem. De manhã uma bossa nova, a tarde um samba e a noite um bolero. E é nesse ritmo que a gente se move.
A gente pode ser música lenta, triste, triste de dar nó no peito. Há dias que somos tango, com tal intensidade e paixão que a ele cabe. Podemos ser rock, loucos, sem juízo, sem medo de gritar aquilo que se quer dizer.
Samba de gafieira é um ótimo ritmo para se viver. Movimento, alegria, rebolado. Levando tudo com gingado e sorriso faceiro.
A vida não é mesmo uma dança? Movida pelos mais belos compassos, as mais belas canções, mesmo que tristes às vezes. Sim, porque existe beleza na tristeza.
Viver é um ir e vir conforme a música. E até há os talentosos que compõe a sua própria canção. Chamamos esses de vitoriosos.
E entre um passo e outro, a descoberta de novos movimentos, novas possibilidades, novos ritmos prontos para serem vividos.
Há quem dance sozinho coreografias ensaiadas. Às vezes sem calor, sem emoção, sem companhia. É triste, mas é assim que é.
Trago comigo uma coleção de belas canções, e com elas sorrisos, olhares, sentimentos. Levo também os passos que aprendi. Aqueles que cansei de dançar e aqueles que me renderam bons momentos, porque os ruins a gente joga fora, esquece.
Viva, dance, cante. Não tenha medo. Viver é tão bom... E se puder ser cantando e dançando, fica ainda melhor.
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