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Letra a letra e as aspas e reticências que a vida tem serão esboçadas aqui. Por quê? Já dizia Clarice Lispector, "Porque há o direito ao grito. Então eu grito". Só quero dividir as doçuras e azedumes, as rosas e espinhos que vou encontrando na Roseira da vida. Rosas pra você.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Lembranças

Lembro dos domingos em que eu acordava com o barulhinho de minha mãe preparando o café. Era o dia em que todos estávamos em casa. Os cinco.
Eu tinha um quarto laranja. Cheio de coisas minhas, com significados magníficos e valores incalculáveis. Lembro de quando a nossa casa era rodeada por um gramado lindo e verde. E das maratonas percorridas por mim e meu irmão. Tudo era tão simples. Tão leve. Era tudo perfeito na sua simplicidade.
A gente guarda lembranças que nem parecem lembranças. São como “agoras” vividos a um tempo atrás. Vivos na lembrança. Você pode sentir os cheiros, escutar as vozes e ver nitidamente os sorrisos, os gestos.
O tempo passa, muda a casa, a cidade, as pessoas. As lembranças deveriam passar também. Falo daquelas que doem. Que te fazem comparar o ontem distante com o hoje.
Mas elas não passam. Acho até que permanecem para provar a nossa pequenez e fragilidade diante do tempo.
Ano a ano, o longa metragem que acumula nossas melhores lembranças vai revelando a moral da história. E narra aquilo que decidimos viver.
Suspense, aventura, drama. Acho que o gênero muda inúmeras vezes entre o abrir e o fechar definitivo dos olhos.
Acrescente no filme da sua vida, muitas cenas de aventura, algumas de romance e um pouco de suspense, que é pra não correr o risco de desprender os olhos ou cochilar nos melhores momentos da história.

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